Bem, isso já sabemos que não!
Embora a prática regular de exercícios seja extremamente benéfica para a saúde, é bastante discutido o fato de que, nem sempre, a mudança no padrão de exercícios contribui para uma equivalente melhora da alimentação.
Vários estudos já foram publicados neste sentido. Um estudo, no entanto, avaliou um aspecto muito curioso no que se refere a esta relação. Beer e colaboradores, publicaram agora, em Outubro de 2017, um artigo no qual avaliaram a resposta alimentar levando-se em consideração o fato de que a pessoa poderia escolher: o tipo de treino (esteira ou bicicleta), a intensidade do treino, a duração (30-60 minutos), o horário em que o executaria e o tipo de música que ouviria. Enquanto que o seu parceiro de treino seria obrigado a seguir as suas escolhas.
O resultado? O grupo autônomo fez melhores escolhas alimentares pós treino do que o grupo sob controle. Este estudo está de acordo com o que Werle e seus colegas publicaram em 2011, quando encontraram que os indivíduos que consideram o exercício como extenuante se alimenta pior do que os que se divertem durante os seus treinos.
A minha conclusão? Mais do que nunca, acredito na união do trabalho entre: nutricionista, profissional de educação física e nosso cliente.
Arícia Motta
Instagram: @ariciamotta